Filmes apresentados no Festival
A largura e o comprimento do céu
La longueur et la largeur du ciel
Duração: 26′
Direção: Dominique Margot
França, 1998.
Jean-Claude Grenier nasceu em Orleans, França, com a condição conhecida como “ossos de vidro”. Por muitos anos, esteve envolvido em trabalhos sociais, até que foi descoberto por Geneiève de Kermabon e convidado para a versão teatral do clássico filme de Tod Browning, “Freak”. Grenier excursionou pela Europa com o ARCHAOS Circus, fez aulas de interpretação e aperfeiçoou suas habilidades dramáticas. Trabalhou com Joël Jouanneau, Karim Didri, Rollando Colla e Anne-Laure Rouxel, entre outros. O filme mostra Jean-Claude Grenier no trabalho e nas ruas, encontrando-se com a família e participando de uma festa com os amigos.
Quem é o último?
Who is the last one?
Duração: 60′
Direção: Siarhei Isakov
Belarus, 2018
O filme retrata um projeto teatral no qual crianças com e sem autismo atuam juntas no palco, mostrando como os professores trabalham e como conseguem unir crianças com diferentes necessidades emocionais, físicas e mentais. No filme, conhecemos quatro personagens, Kastus, Misha, Vlada e Maxim, estudando e ensaiando com dedicação ao teatro.
O que tem debaixo do seu chapéu?
Qué tienes debajo del sombrero?
Duração: 75′
Direção: Lola Barrera e Iñaki Peñafiel
Espanha, 2006
Judith Scott é uma escultora, que trabalha em isolamento causado por sua deficiência. Ela nasceu com Síndrome de Down e não falava. Aos sete anos, foi considerada incapacitada. “Alto grau de retardo mental”: este foi o diagnóstico e a razão pela qual ela foi separada de sua família. Ninguém percebera que ela era surda até os seus 40 anos de idade. Passou a maior parte da vida esquecida, internada em instituições. Sua irmã gêmea, que não tem deficiência, vai em busca da irmã e nos ajuda a remontar sua história. Judith agora é uma artista reconhecida.
Ver e crer
Seeing is believing
Duração: 13′
Direção: Tofik Shakhverdiev
Rússia, 2007
Sergey tem 22 anos. É cego desde os oito. Está no terceiro ano da universidade, onde estuda computação. É muito independente e adora praticar esportes – futebol e judô. Sergey aprendeu a perceber a trajetória da bola através da audição. Desenvolveu esta capacidade jogando “golbol”, um jogo semelhante ao futebol, jogado por pessoas com deficiência visual parcial ou total. O filme mostra um pouco da sua vida, seus amigos, hobbies, estudos e esportes favoritos.
Beleza desconhecida
Unknown beauty
Duração: 47′
Direção: Mahboubeh Honarian
Irã, 2014
Beleza Desconhecida é um tocante documentário que retrata a vida de três mulheres no Irã que tentam levar uma vida independente e sair do isolamento. Apesar de suas lutas diárias em um país que lhes oferece serviços precários, essas mulheres iranianas aceitam suas deficiências e trabalham duro para desenvolver seus talentos artísticos.
Mona
Mona
Duração: 6′
Direção: Lucca Messer
Brasil, 2018
Em 2017, Mona se torna a primeira mulher negra cadeirante a se apresentar no Teatro Municipal de São Paulo, Brasil. Quebrando barreiras no mundo da dança, Mona também representa a superação de preconceitos cotidianos contra pessoas negras na maior cidade da América do Sul. Como bailarina e atriz, ela é hoje um símbolo nacional de resistência.
Quando brilha um raio de luz
When a line of light shines
Duração: 19′
Direção: Shahriar Pourseyedian
Irã, 2010
Mitra é uma moça com deficiência física de uma aldeia de natureza exuberante em Talesh, no Irã. Sua irmã, Jamileh, é surda. Aparentemente, o destino concedeu a elas aptidões complementares. Como resultado, as duas irmãs desenvolveram um relacionamento forte e intenso. A deficiência física de Mitra não a impediu de descobrir o talento para o desenho e de cultivar a alegria de viver.
Dentro de mim
Inside of me
Duração: 22′
Direção: Sophon Shimjinda
Tailândia, 2015
Cherry é uma mulher transgênero com deficiência. Ela deseja o amor de um homem, embora possa comprar satisfação física em um bar. Mas o que ela mais anseia é o amor de sua mãe e de seu pai.
O que pode um corpo?
What is a body capable of?
Duração: 15′
Direção: Victor Di Marco e Márcio Picoli
Brasil, 2020
Um bebê nasce, mas não chora. Um corpo grita e não é ouvido. As tintas que escorrem em um futuro prometido, não chegam em uma pessoa com deficiência. Victor faz de si a própria tela de um autorretrato em um universo de pintores ausentes.
Estrangeiros
Foreigners
Duração: 20′
Direção: Sônia Machado Lima
Brasil, 2013
A fala tem poder e se impõe como forma superior de comunicação, forçando pessoas surdas a aprenderem a repetir sons que não conseguem ouvir. É um esforço tremendo e desgastante. Até que, muitas vezes chega o momento em que o surdo descobre que foi inútil o tempo em que tentou aprender algo que simplesmente não lhe servia. O filme pretende mostrar um caminho de descoberta, dúvida, silêncio, alegria, aceitação, incompreensão e afirmação.
Uma menina em 10×10
A Girl in 10 x 10
Duração: 29′
Direção: Mai May Sakarwah, Mary, Yu Par Mo Mo
Myanmar, 2016
Ngu Wah Hlaing foi abandonada por sua mãe quando era um bebê por causa de sua deficiência. Uma monja e sua filha, que é uma mulher transgênero, a adotaram e a amam. Atualmente, Ngu Wah Hlaing tem 11 anos de idade, mas não sabe ler e escrever porque é recusada pelas escolas devido à sua deficiência.
Independente
Indie-capped
Duração: 33′
Direção: Ariela Alush
Israel, 2015
Eldar Yusopov nasceu no Usbequistão há 27 anos. Durante seu parto houve complicações e o médico perguntou a seu pai quem deveria viver – Eldar ou sua mãe. O pai decidiu que sua mulher deveria viver e Eldar nasceu morto. Mas, contra todas as previsões médicas ele reviveu, com paralisia cerebral e desde então faz de tudo para se posicionar e fazer-se ouvir. Ele não consegue falar nem segurar uma caneca, mas escreve roteiros de filmes e ainda interpreta o personagem principal. Seus pais não permitem que viva sozinho e na sua busca por independência ele tem que provar – para si mesmo e para sua família, que ele pode ser um cara normal como todos à sua volta.
De corpo e alma
Body and soul
Duração: 57′
Direção: Matthieu Bron
Moçambique, 2010
A vida de duas moças e um rapaz com deficiências físicas que moram em um subúrbio de Maputo, capital de Moçambique. Eles dão exemplo de autoestima, perseverança e criatividade para superar os desafios físicos e emocionais do dia a dia.
Somos todos Daniel
We are Daniel
Duração: 92′
Direção: Jesse Heffring
Canadá, 2009
No verão de 2007, estudantes da Escola Summit de Montreal com deficiências intelectuais, emocionais e comportamentais ensaiam uma complexa peça de teatro musical. A peça conta a jornada de um estudante com autismo que chega em uma nova escola. O documentário acompanha os ensaios da peça, dando destaque a seis estudantes, seus pais e professores. Autismo, Asperger, Síndrome de Down, TORCH Syndrome, A.D.D., suas manifestações e consequências são reveladas. Essa jornada, em que às vezes a ficção se mistura com a realidade, revela a beleza desses jovens, suas habilidades e o fascinante efeito de sua honestidade.
Stimados autistas
Dearest stimming autistic
Duração: 55′
Direção: Cristiano de Oliveira
Brasil, 2020
Adultos autistas diagnosticados tardiamente falam com outro autista sobre como foi crescer sem o diagnóstico, como foi a busca por profissionais e sobre as adaptações feitas após descobrirem que são autistas.
Soluções promissoras
We are Daniel
Duração: 52′
Direção: Romain Carciofo
França, 2012
“Soluções Promissoras” remonta a investigação de Romain Carciofo sobre o autismo. O diretor atravessa a França para responder uma questão: Como as pessoas com autismo e suas famílias são assistidas na França? Esse tocante documentário ilumina a situação alarmante das pessoas que sofrem de autismo e mostra como seus parentes estão lidando com esse transtorno.