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Estrangeiros

Estrangeiros

Documentário, 20 min
Brasil, 2013
Direção: Sônia Machado Lima

A fala tem poder e se impõe como forma superior de comunicação, forçando pessoas surdas a aprenderem a repetir sons que não conseguem ouvir. É um esforço tremendo – e é desgastante. Até que, muitas vezes chega o momento em que o surdo descobre que foi inútil o tempo em que tentou aprender algo que simplesmente não lhe servia. O filme pretende mostrar um caminho de descoberta, dúvida, silêncio, alegria, aceitação, incompreensão e afirmação.

Oral Language is powerful and it establishes itself as a main way of communication, forcing deaf people to learn and repeat sounds that they can’t hear. It is a great effort – and very exhausting for them. And frequently, there comes a moment when the deaf realize that all time spent trying to learn all this was pointless. The film intends to show a path of discovery, doubt, silence, happiness, acceptance, incomprehension and affirmation.

Incluir também se aprende

Direção Aliny Lamoglia
Brasil, 2011
37min

O documentário mostra um retrato do cotidiano de seis crianças com necessidades especiais da Educação Infantil que freqüentam escolas regulares no Rio de Janeiro. As imagens são o resultado da pesquisa intitulada “Começar do começo: a parceria universidade/escola promovendo a inclusão”. Ao descrever objetiva e detalhadamente alguns casos, o filme pretende mostrar como se dá a inclusão educacional de crianças com deficiências, com o objetivo de, no futuro próximo, prevenir o fracasso ao qual muitas vezes estão expostas.

Dias felizes

Direção: Wai Mar Nyunt
Myanmar, 2007
13min

Um retrato sincero e divertido da vizinha agitada, porém irrepreensível do diretor, Shoon Lei, de 13 anos, que tem uma deficiência física. Apenas Shoon Lei e seus pequenos amigos aparecem no filme, o que dá às crianças maior liberdade para mostrar como vivem e descrever a relação que têm com Shoon Lei.

Segure a minha mão

Direção: J. Parker, V. Paiva, R. Stocking e B. Moser
Estados Unidos, 2011
17ymin

Segure minha mão explora o significado da diferença e da igualdade na vida de Eliza Schaaf, uma moça de 20 anos com Síndrome de Down. Tendo crescido com o princípio da inclusão, Eliza sempre for incluída com seus pares. Agora, alcançando uma educação superior, ela precisa encarar a rejeição por causa de sua deficiência. O filme coloca a questão crucial das pessoas com síndrome de Down que foram estimuladas na infância e incluídas na vida escolar: como ter autonomia na vida adulta.

Incluindo Samuel

Direção: Dan Habib
Estados Unidos, 2008
58min

Antes de seu filho Samuel ter diagnosticada uma paralisia cerebral, o fotógrafo e jornalista Dan Habib raramente pensava sobre a inclusão de pessoas com deficiência. Agora ele pensa nisso todos os dias. Filmado e produzido durante quatro anos, o premiado documentário de Dan Habib é uma crônia dos esforços de sua família para incluir Samuel em todas as facetas de suas vidas. O filme é um retrato fiel das esperanças e lutas da família, assim como das experiências de outras quatro pessoas com deficiência e suas famílias. Incluindo Samuel é um filme pessoal feito com paixão, que captura as barreiras culturais e sistemáticas da inclusão.

Somos todos Daniel

92 min
Canadá,
Direção: Jesse Heffring

No verão de 2007, estudantes da Escola Summit de Montreal, com deficiências intelectuais, emocionais e comportamentais, ensaiam uma complexa peça de teatro musical. A peça conta a jornada de um estudante com autismo que chega em uma nova escola. As belas e desajeitadas performances desses estudantes expõem uma profunda e perturbadora verdade. Eles não são diferentes de nós, não querem a nossa piedade, querem nos mostrar quem são, e ser compreendidos. O documentário acompanha os ensaios da peça, dando destaque a seis dos estudantes, seus pais e professores. Autismo, Aspergers, Síndrome de Down, TORCH Syndrome, A.D.D., suas manifestações e conseqüências são reveladas. Essa jornada, em que às vezes a ficção se mistura com a realidade, revela a beleza desse jovens, suas habilidades e o fascinante efeito de sua honestidade.

In the summer of 2007, students from Montreal’s Summit School, affected by intellectual, emotional and behavioral disabilities, attempt to mount a complex and powerful theatrical production. The play presents the journey of a student with autism who is new at the school. The raw, beautiful and awkward performance of these students exposes a deep and haunting truth. They are not different than us, they do not want our pity, they want to show us who they are and they want us to understand. The documentary weaves the play rehearsals with vignettes of six of the student performers, their parents and their teachers. Autism, Aspergers, Down Syndrome, Torch Syndrome, A.D.D., their manifestations and consequences are revealed. This journey reveals the beauty of these youth, their abilities and the fascinating effects of their honesty.

Sou surda e não sabia

, 70 min
França,
Direção: Igor Ochronowicz

Por vários anos, Sandrine não sabia que era surda. Surda de nascença, ela é filha de pais ouvintes. Chegou a freqüentar a escola regular, e lá se perguntava como os outros compreendiam o que a professora estava tentando transmitir. Como uma pessoa surda descobre que pessoas se comunicam através de sons, que o movimento dos lábios que eles vêem produz palavras e comunicação? Esse documentário olha para a questão a partir de dentro, pela perspectiva de Sandrine e sua história verídica. Paralelamente ao relato da autonomia conquistada com a Língua de Sinais, o filme levanta a discussão sobre a conveniência do implante coclear e da oralização de crianças surdas.

At first, none fully realized she was deaf. Deaf since birth, she was born to hearing parents. She even went to regular school wondering how the others would comprehend what the teacher was trying to impart. How does a deaf person discover that people communicate through sounds, that the shaping of lips they see produces words and communication? This dramadocumentary looks at the issue “from within”, from the vantage point of Sandrine and her true story. From early childhood to adult age, we discover the “hearing universe” as Sandrine did – looking at her surroundings with wonder and puzzlement.

Vozes de El-Sayed

, 75 min
Israel,
Direção: Oded Adomi Leshem

No pitoresco deserto israelense de Negev encontra-se a aldeia beduína de El-Sayed, que possui o maior percentual de pessoas surdas do mundo. Lá, ninguém usa prótese auditiva, porque em El-Sayed a surdez não é considerada uma deficiência. Através das gerações, foi se desenvolvendo uma língua de sinais única, fazendo desta a língua mais usada nessa rara sociedade que aceita a surdez como algo tão natural quanto a vida. A tranqüilidade da aldeia é interrompida pela decisão tomada por Salim de mudar o destino de seu filho surdo e fazer dele um ouvinte por meio da operação de implante coclear.

In the picturesque Israeli Negev desert lays the Bedouin village of El-Sayed. It has the largest percentage of deaf people in the world. Still, no hearing aids can be seen because in El-Sayed deafness is not a handicap. Through the generations a unique sign language has evolved making it the most popular language in this rare society that accepts deafness as natural as life itself. The village’s tranquility is interrupted by Salim’s decision to change his deaf son’s fate and make him a hearing person, using the Cochlear Implant Operation.

A vida não se resume a olhares

Life is more than seeing

Ficção, 11 min
Brasil, 2005
Direção e Produção Alice Coutinho

O filme retrata os preconceitos vividos e descritos por deficientes visuais que tentam se adaptar à vida em sociedade. O roteiro, escrito por oito alunos do Instituto Benjamim Constant, no Rio de Janeiro, foi inspirado por uma mostra de cinema sobre necessidades especiais (Assim Vivemos). No filme, os próprios alunos deficientes visuais alternam entre papéis de videntes e vítimas do preconceito.

The film shows scenes of prejudice as they were experienced and described by visualy disabled people who are trying to live regular lifes. The screenplay was written by eight students of the Benjamin Constant Institut, a school for blind children in Rio de Janeiro, and was inspired by the Brazilian Film Festival on Disability. On this film, the visually disabled students alternately play the roles of seeing people and the roles of the victims of prejudice.

Professor, aqui quem fala é seu aluno surdo

Teacher, who is calling is your deaf student

Animação, 13 min
Brasil, 1999
Direção: Lúcia Reily
Produção: Lúcia Reily/PUC-Campinas

O filme Professor, aqui quem fala é seu aluno surdo é uma animação em técnica mista produzida com um grupo de alunos surdos de 6 a 12 anos, a partir de um roteiro desenvolvido com base em depoimentos de jovens surdos sobre as suas vivências. O filme aborda as situações enfrentadas na escola e apresenta sugestões dos alunos para o professor melhorar a transmissão de conteúdos escolares, a comunicação na sala de aula e a interação com os colegas na escola. As falas enfatizam a importância da língua de sinais para garantir a participação das crianças na sala de aula.

This is an animated film made by a group of deaf students between 6 and 12 years of age. Based upon young deaf people’s statements about their own experiences, the film touches key situations inside schools. It presents the suggestions students make to their teachers in order to help them improve their work: the approach to the subjects, the communication inside the classroom and the relationship between classmates. The speeches emphasize the important role Sign Language has in granting deaf children to participate equally in the classroom.